Museu de História Natural de Maputo

Actividades de investigação em curso

O Museu de História Natural de Maputo está presente desde 1913. Ao longo dos anos, desenvolvemos diversos estudos com pesquisadores nacionais e internacionais. Em particular, promovemos pesquisas ligadas à conservação da biodiversidade. Confira abaixo alguns actividades em curso

Colheita de amostras para a coleção do Museu de História Natural

Como parte do projecto de requalificação museológica e arquitetónica do Museu de História Natural de Maputo, o nosso pesquisador, Álvaro Vetina, tem estado em Inhaca a fazer a recolha de alguns espécimes comuns nesta região.
Pretende-se através desta actividade fazer-se um estudo genético interno e da morfologia externa dos animais. Esse estudo é realizado para descobrir possíveis espécies novas através de diferenças que não são vistas a olho nu.
O Dr. Álvaro Vetina acredita que delimitando as espécies conheceremos o que temos e contribuímos por um lado para conservação dessas espécies e por outro para a atualização da informação existente.
Todos espécimes que estão a ser colhidos serão usados posteriormente para fazer a coleção de referência que será depositada no Museu de História Natural de Maputo, na Estação de Biologia Marítima da Inhaca e na Estação Zoológica Anton Dohrn.

Desenvolvimento de protocolos para monitoria de insectos

Nos laboratórios do Museu de História Natural de Maputo, um pesquisador italiano está a desenvolver protocolos de monitoria de insectos.
Chama-se Simone Sabatelli e é o coordenador da linha de Zoologia do projeto de requalificação do Museu. Juntamente com investigadores do Museu de História Natural de Maputo, Simone Sabatelli tem trabalhado arduamente para desenvolver protocolos padronizados para a monitoria de insectos e grandes mamíferos em Moçambique, definidos de acordo com as recomendações de autoridades internacionais como a IUCN, CBD, IPBES e UNEP-WCMC. Este trabalho foi realizado em coordenação com o projeto BioforMoz com o objetivo de desenvolver protocolos de monitoria não invasivos para avaliar a biodiversidade de insectos e grandes mamíferos africanos, utilizando o ADN ambiental (fezes, pêlos e fluidos biológicos).

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